sexta-feira, 23 de maio de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

VERDADE OU MENTIRA?

Todos os dias ouvimos vários mitos sobre a sexualidade. Deste modo, achámos conveniente esclarece-los no nosso blog! Se tiveres dúvidas, não exites em perguntar !!


Gravidez: É verdade que nunca se engravida na "primeira vez"?

Errado! A verdade, é que uma mulher pode engravidar na primeira, terceira, vigésima ou milésima vez que tem relações sexuais. Para engravidar, basta que uma mulher atravesse o seu período fértil e que uma ou ambas as pessoas envolvidas não utilizem qualquer método contraceptivo aquando da relação sexual.



Fazer sexo muitas vezes é mau?

Algumas pessoas acreditam que quanto mais vezes se tem relações sexuais, menos vigor vai sobrar para as relações futuras. Mas o sexo não se "gasta". Há, isso sim, uma variação na frequência com que se tem relações sexuais que, regra geral, depende da idade da pessoa. No caso particular dos homens, a diminuição da "energia sexual" pode ser atribuída à menor produção da hormona testosterona com o passar dos anos e à redução da massa muscular e do metabolismo associados ao envelhecimento. Portanto, não se justifica qualquer preocupação com o número de ejaculações ou de orgasmos ocorridos na juventude. Não vai ser isso que irá privar alguém de sexo depois dos 40 (a sério).


Contraceptivos: nos dias de intervalo da pílula a mulher pode engravidar?

Errado!A pílula, se for tomada como indicado, protege sempre, mesmo nos dias de intervalo.Nos dias de pausa há um sangramento semelhante à menstruação, mas que de facto não o é. É causado pela interrupção da toma das hormonas integradas na pílula (que, ao aumentar artificialmente os níveis de estrogénio, faz com que o corpo "pense" que está grávido, por isso não há "outra" fecundação e não se engravida).

Saúde: Masturbação "a mais" faz mal?

Não, não é verdade. A masturbação não é causa directa de impotência, nem de cegueira, surdez, problemas mentais, crescimento de pêlos nas palmas das mãos, aparecimento de borbulhas, desenvolvimento anormal dos seios dos rapazes ou qualquer dessas ideias patetas que por aí circulam. O mesmo se aplica à masturbação feminina. Afinal, o único tipo de prática sexual que não tem consequências sérias conhecidas é a masturbação. Aproveitamos para esclarecer que a masturbação é qualquer processo utilizado para a auto-excitação e o alcançar do orgasmo. Na maioria das vezes, é feita através do estímulo manual e ritmado das zonas mais sensíveis dos órgãos sexuais (geralmente, o pénis nos homens e o clitóris ou os seios nas mulheres). Existe uma "sexualidade auto-erótica", que por vezes começa com a masturbação, pois há na adolescência uma evolução psicológica que leva o jovem a centrar-se em si e na sua imagem corporal. Mas a masturbação não é necessariamente um acto solitário. Mais tarde, a masturbação mútua, executada pelos elementos do casal, pode contribuir para um melhor conhecimento e um aprofundar da sua intimidade.


Higiene íntima: Durante a menstruação uma mulher não deve tomar banho ou lavar a cabeça.

Errado. Afirmações como "uma mulher menstruada não pode tomar banho de chuveiro ou lavar a cabeça porque o sangue vai para a cabeça" ou que tomar banho neste período "provoca dores de cabeça porque a menstruação subiu à cabeça" não são verdadeiras. Pelo contrário, a higiene da mulher neste período deve ser ainda mais cuidada e a lavagem do órgão genital mais freqüente pois o sangue acumulado na vagina, em contacto com ar produz um odor mais intenso e a falta de higiene neste período aumenta os riscos de infecção vaginal.Lembramos ainda que durante a menstruação a vagina fica menos ácida, o que facilita o crescimento de agentes patogénicos.


Contraceptivos: nos dias de intervalo da pílula a mulher pode engravidar?

Errado!A pílula, se for tomada como indicado, protege sempre, mesmo nos dias de intervalo. Nos dias de pausa há um sangramento semelhante à menstruação, mas que de facto não o é. É causado pela interrupção da toma das hormonas integradas na pílula (que, ao aumentar artificialmente os níveis de estrogénio, faz com que o corpo "pense" que está grávido, por isso não há "outra" fecundação e não se engravida).


Menstruação: as mulheres que estão "com o período" não podem fazer ginástica ?

Errado! (excepto em alguns casos pontuais). E começamos desde já por esclarecer: há efectivamente mulheres que sentem dor e mal-estar durante o período menstrual, um quadro que fará com que a actividade física (e não apenas no contexto da disciplina de Educação Física) se torne mais ou menos penosa. No entanto, na maior parte dos casos esta ideia está errada. Tão errada, como aquelas que afirmam que uma mulher que esteja menstruada:
- Não deve tomar banho e/ou lavar a cabeça.
- Não deve praticar qualquer desporto.
- Não deve ter relações sexuais.
- Não deve comer gelados.
- Não deve bater bolos.
- Não deve andar descalça.
- Não deve ir à praia.
- Etc., etc., etc..
Estas crenças têm uma origem cultural e baseiam-se na ideia antiga e errada de que o sengue menstrual seria impuro e, por isso, de algum modo, «contaminaria». Assim, a mulher era (e, infelizmente, ainda é, em certas regiões do planeta) considerada «impura» durante o período menstrual. Existem, em obras antigas, descrições de todos os malefícios que uma mulher menstruada podia causar.Importa salientar que tais ideias não têm qualquer fundamento. O período menstrual é algo absolutamente natural, um período durante o qual a mulher pode e deve fazer a sua vida normal.

É possível engravidar com o período?
Se durante a menstruação tivermos relações sexuais com ejaculação dentro da vagina há hipóteses de se engravidar???
A resposta é, teoricamente, não, mas... nunca fiando.O período fértil das mulheres situa-se perto do 14.º dia (após o 1.º, que é quando vem a menstruação), sendo esse dia o "centro" de mais ou menos quatro a seis dias "perigosos". Nos restantes dias, corre-se menos risco de engravidar, mas... ninguém é igual. Antes de mais explicações, uma certeza: NUNCA te fies em conversas de "agora não se fica grávida". O corpo humano é muito especial, não há duas pessoas iguais e os acidentes acontecem. Pois, e quanto menos se espera...Não tenhas relações sem preservativo ou sem protecção. Não confies na sorte (nem nos métodos naturais). Os espermatozóides têm grande mobilidade e não perdem a oportunidade de cumprir A SUA missão...

Resumindo:
1 - Para não engravidar o mais seguro mesmo é o pénis não ter contacto com a vagina (Lol).
2 - Havendo esse contacto, usem preservativo ou outros meios anticoncepcionais. Assim protegidos, qualquer momento é seguro.

segunda-feira, 17 de março de 2008

SIDA

Na semana do patrono da nossa escola, tivemos oportunidade de ter uma palestra com o Sr. Sérgio Luís da instituição ABRAÇO. O objectivo da palestra era alertar para ignorância da população acerca do HIV e, assim, promover uma atitude inovadora e com espírito lutador contra esta doença. Muitos mitos foram desvendados, muita informação útil foi aprendida pelos alunos que estiveram presentes e, assim, não quisemos deixar os demais fora deste tema. Assim, vamos expor no blog breves conceitos e explicações muito úteis no nosso quotidiano, conforme apresentadas na palestra.

Mas afinal o que é a SIDA?
SIDA significa Síndroma de Imunodeficiência Adquirida e é causado pelo vírus HIV.
Normalmente uma pessoa é diagnosticada com SIDA quando a contagem das células T, como aqui explicado, é inferior a 200 (ou 14%), ou quando uma pessoa contrai uma ou mais infecções oportunistas. Infecções oportunistas (IOs) são aquelas que uma pessoa saudável normal conseguiria combater, como uma constipação. Mas, para uma pessoa seropositiva com um sistema imunitário debilitado, uma IO pode pô-la muito doente – e até mesmo ser-lhe fatal. Algumas das IOs mais comuns são:
PCP, uma infecção dos pulmões;
Sarcoma de Kaposi, um cancro da pele;
Candidíasese, uma infecção causada por um fungo;
Tuberculose (TB).
Algumas pessoas morrem pouco depois de terem contraído SIDA, ao passo que outras vivem durante muitos anos.

Transmissão

Qualquer pessoa pode contrair o HIV – ele não faz distinções.

O HIV vive nos fluidos do corpo da pessoa infectada – sangue, secreções vaginais, sémen e leite materno – e muitas vezes em concentrações elevadas. A transmissão pode ocorrer durante uma permuta destes fluidos.

As maiorias das pessoas são infectadas:

* Através do sexo não protegido (vaginal, anal ou oral) com uma pessoa infectada.
* Através da partilha de agulhas/seringas ao injectarem-se com drogas, ao usarem equipamento de tatuagem e piercing não limpo.
* Através da gravidez, do parto ou do aleitamento materno, quando a mãe é seropositiva.

Para te infectar, o HIV tem de entrar na tua corrente sanguínea. Isso significa que, se tiveres relações sexuais, e algum sangue do teu parceiro, sémen (incluindo fluido de pré-ejaculação), ou secreções vaginais entrarem em contacto com um corte ou uma fissura no revestimento da tua vagina, ânus ou boca, mesmo que sejam minúsculos ou invisíveis, corres o risco de seres infectado.

NÃO podes ser infectado pelo HIV através dos contactos sociais do quotidiano, como beijar, abraçar, tocar, espirrar, tossir, praticar desportos, partilhar talheres, ou partilhar uma casa de banho com uma pessoa infectada. Não existem casos documentados de transmissão através da saliva, suor ou lágrimas. O HIV também não é transmitido por mosquitos, pulgas e outros insectos que piquem.




Fazer o teste
É uma ideia assustadora, mas fazer o teste é a única maneira de conheceres a tua situação quanto ao vírus HIV.
Nada pior do que andar preocupado – se houver uma possibilidade de o resultado ser positivo, faz o teste. Se o resultado for negativo, óptimo. Se o resultado for positivo, então pelo menos ficas a saber e podes fazer alterações ao teu estilo de vida e possivelmente começar a receber o tratamento certo para abrandar o vírus. Provavelmente continuarás a viver uma vida longa.
Pensa seriamente em fazer o teste, se:
* tiveste uma relação sexual (vaginal, oral, ou anal) sem preservativo ou barreira de látex (quadrado de látex ou poliuretano fino para sexo oral).
* vieste a saber que o teu parceiro não é monógamo (teve sexo com outro parceiro).
* foste vítima de violação
* o preservativo se rompeu durante a relação sexual.
* partilhaste agulhas ou seringas, ou descobriste que um parceiro partilha agulhas.
* tiveste vários parceiros sexuais
* descobriste que um parceiro esteve exposto ao HIV ou vieste a saber que um parceiro antigo ou actual é seropositivo.* te foi diagnosticada outra doença sexualmente transmissível (DST).

Como funciona o Teste
Num teste HIV, o laboratório procura no teu sangue anticorpos que o teu sistema imunitário produz para combater o vírus HIV. Embora estes anticorpos não consigam destruir o vírus, a sua presença no sangue pode ser usada para confirmar que foste infectado. Se o teste detectar estes anticorpos, então és seropositivo (HIV+).

Quando Fazer o Teste
A maioria dos testes ao sangue pode detectar a infecção pelo HIV dentro de três meses após a exposição inicial ao vírus, mas por vezes pode demorar até seis meses até que os anticorpos atinjam níveis detectáveis. Em regra é recomendado fazer um teste seis meses após a última possível exposição ao vírus. Se tiveres feito um teste pouco tempo após uma exposição ao vírus, deves fazer outro teste alguns meses depois para confirmar o resultado.

O que fazer a seguir?
Receber os resultados do teu teste ao HIV é um momento emocional e, qualquer que seja o resultado, tens de pensar sobre o que irás fazer a seguir.
Se o resultado for negativo, não deixes de continuar a proteger-te sempre. Se tiveres relações sexuais, certifica-te de que usas o preservativo correctamente e usa-o sempre. Se injectares drogas, usa sempre agulhas e seringas esterilizadas, e nunca partilhes o teu equipamento. Deves também fazer outro teste cerca de seis meses depois para confirmar o resultado negativo.
Se fores seropositivo, quanto mais cedo tomares medidas para proteger a tua saúde e a saúde dos que te rodeiam, melhor. Um tratamento médico e um estilo de vida saudável podem ajudar-te a permanecer bem. O tratamento adequado pode retardar os primeiros sintomas da SIDA e evitar algumas condições que colocam a vida em risco. Deves...
* Ir ao médico, mesmo que não te sintas doente. Se possível, vai a um médico com experiência no tratamento do HIV. Consultar alguém sobre as tuas opções de tratamento é um primeiro passo importante.
* Fazer um teste à tuberculose (TB). A TB muitas vezes acompanha o HIV – poderás já estar infectado com a TB sem o saberes. A TB é uma doença grave, mas pode ser tratada com sucesso quando detectada precocemente.
* Ser bom para o teu sistema imunitário. Fumar, beber demasiado álcool ou usar outras drogas por divertimento pode enfraquecer o teu sistema imunitário. Se precisares de ajuda para te libertares, fala com o teu médico sobre programas de tratamento para abuso de drogas.
* Procurar um sistema de apoio. Os desafios emocionais e físicos que te esperam podem ser difíceis, e ter alguém que compreenda aquilo por que estás a passar pode ser uma enorme ajuda. Informa-te junto do teu médico sobre organizações de aconselhamento e apoio.

sábado, 8 de março de 2008

Trabalhos 2º Período !

Temos alguns trabalhos sobre as problemáticas do dia a dia relacionadas com este Tema ! Mantém-te informado!